
Meu amigos, realmente não havia necessidade...
Anda uma pessoa a aplicar-se e a trabalhar com afinco para chegar ao fim e não ser, a meu ver, devidamente recompensado. Devem-se estar a questionar sobre o motivo da minha revolta, e como tal vou-vos elucidar.
Nesta época de frequências em que algumas notas já foram lançadas, é que o comum estudante da ESESJ, perdão, agora a Escola Superior de Enfermagem do Porto- Pólo São João, se apercebe o quão injusto o ensino superior pode ser, principalmente em certas escolas.
A primeira frequência que realizei foi da unidade curricular de Introdução à Enfermagem. Qual o meu espanto k ao saber as notas verifico que consigo tirar a brilhante nota de 11.8. Foi a melhor noticia da semana, visto que estava sinceramente convicto que precisava de ir a exame. O pior foi quando no dia seguinte ao ver a pauta noto que tirei das notas mais baixas na avaliação prática. Indignado com esta situação e, tendo plena consciencia da injustiça da avaliação, proponho-me a ir falar com um dos professores da cadeira encarregado da avaliação.
A explicação deste professor não poderia ser mais clarificadora e elucidativa.
- Oh Bilhardus, a tua nota era de 14, sem dúvida, mas pah... faltaste a 2 aulas... descontamos-te 3 valores.
Perante o meu ar de completa perplexidade ele adianta:
- Eram aulas importantes e como faltaste partimos do principio que nao aprendeste a matéria, como tal tens menos 3 valores.
É em alturas como estas que eu me questiono sinceramente se estou no curso e escola certa para mim. Nem por ter tido exame de condução.
Mas vá lá que é para alturas como estas que a praxe existe. Já estando habituado à injustiça da praxe, toda esta situação não me custou tanto a aceitar como se adivinharia, o que não implica que me vá acomodar. Em Setembro há melhorias e eu vou estar lá, a provar que não sou obrigado a resignar-me a tudo o que me dizem.
E assim me despeço, por pouco tempo, deixando o apelo a que nunca se deixem vencer e não desistam de lutar!
beijos e abraços ** [[]]
1 já opinaram:
parabens! dos poucos caloiros que encontraram a razao de praxe. :) abraço
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